A oração do Pai nosso foi dividida em cinco versículos, no capítulo sexto do evangelho de Mateus. Podemos vê-la também dividida em três versículos no evangelho de Lucas, capítulo 11. Como temos brevemente comentado, é um modelo a seguir nos momentos em que vamos falar com nosso Senhor. Apesar de Deus não fazer acepção de pessoas, há um ponto importante a ser notado na oração que o Mestre nos ensinou: ela pressupõe que aquele que ora seja obediente a pelo menos um mandamento do Senhor, que é o de perdoar.
A oração no modelo do Pai nosso não pode ser realizada em sua plenitude por alguém que não sabe, ou não quer, oferecer perdão
Cristo nos ensinou: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;" (Mateus 6.12). Se eu quero ser perdoado, primeiro tenho que perdoar. Não faz o menor sentido repetir as palavras que Cristo ensinou, suplicando a Deus o perdão, se não atendo a condição que Ele mesmo me impõe para ser atendido. Se eu falar "assim como perdoo quem me ofende" se eu de fato não faço isso... podemos até considerar isso uma tentativa natimorta de enganar a Deus, não é?
Se queremos orar de uma tal forma que o Senhor nos ouça, é preciso estar com o coração limpo. Se guarda mágoas de alguém, perdoe. Há aqui https://www.willerfelix.com.br/post/quer-ser-feliz-perdoe-e-se-compadeça um post que trata um pouco sobre este assunto e penso que pode te ajudar. Deus quer ouvir a sua oração e te responder para a glória d'Ele! No entanto, não podemos entrar em Sua presença nas nossas condições mas sim nas d'Ele: "Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,(...)" (Hebreus 10.22).
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