Atente a este versículo:
"Não julgueis, para que não sejais julgados." (Mateus 7.1). E agora leia este: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça." (Jo 7.24). Aparentemente contraditórios, não? Passagens semelhantes a estas são usadas para tentar desacreditar a Palavra por aqueles que tem preconceito para com a Bíblia Sagrada e também por aqueles que tem preguiça de buscar entendimento e se justificam dizendo que "não adianta mesmo ler, já que não vão entender nada". É isso o que o diabo quer, causar confusão e desânimo quando o assunto é a Palavra de Deus.
É isso o que o diabo quer: causar confusão e desânimo quando o assunto é a Palavra de Deus
O ponto mais importante aqui é saber que Deus não se contradiz. Por toda a Bíblia, nenhuma doutrina desmente outra. Avaliada sem a má vontade que costuma acompanhar a maior parte dos descrentes, à luz da cultura e da época em que os eventos relatados estão inseridos, tudo faz sentido. Todos os princípios espirituais estão alinhados, de Gênesis ao Apocalipse. Aquele que está por trás de tudo é o mesmo: "Porque eu, o Senhor, não mudo" (Ml 3.6) e "é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." (Hb 13.8). Quando o Altíssimo fala sobre o ato de julgar, não seria diferente. Não há contradição em Suas Palavras; apesar disso, pode haver má compreensão delas. E é sobre isso que vamos falar nos próximos dias.
Em termos gerais, quando o Senhor Jesus primeiro nos diz para não julgar, Ele o faz no sentido de que não devemos fazer juízo de valor sobre algo ou alguém usando nossos próprios critérios. Depois, quando nos diz para julgar, logo em seguida nos dá o padrão, a medida certa para medir, a reta justiça. O ato de julgar é necessário. Empregado no sentido correto e usando a medida correta, faz bem para nossa saúde espiritual e também para o nosso próximo. E falando em sentido, ou significado, é sobre isso que trataremos no próximo post. Já deixa aberto aí na outra aba um dicionário online, queria te mostrar uma coisa muito interessante.
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