Já ouviu alguém falar que não se importa com o que as pessoas dizem ou pensam a seu respeito? Eu já falei isso e talvez você já tenha dito também. Até certo ponto é algo positivo pelo fato de nos dar a confiança e autonomia necessárias para tomar determinadas atitudes em nossa vida. Imagine o que seria de nós se a gente agisse se preocupando ou se deixando influenciar pelos outros o tempo todo? Talvez nem fé em Deus nós teríamos mais, não é verdade? No entanto, nossa liberdade de ação não nos dá direito de fazer tudo o que queremos e tampouco nos exime da responsabilidade de pesar o impacto que nosso comportamento terá na vida de outras pessoas.
As nossas atitudes e palavras mostram quem nós somos na medida que refletem os pensamentos e sentimentos do nosso coração
Está escrito: "A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho." (Mateus 11:3-5). O Senhor Jesus tirou a dúvida de João Batista ordenando que seus discípulos lhe anunciassem as coisas que Ele estava falando e fazendo. O testemunho comprovava que Jesus era o Messias esperado. Assim também o nosso comportamento demonstra a nossa natureza. É possível maquiar a realidade por algum tempo mas não por todo o tempo. Deus disse: "Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?" (Mateus 7:16).
Logo, se o indivíduo A vive mentindo para os outros, é dada aos vícios, à ganância, sempre encenando espiritualidade, forçando uma aparência de santidade, falando "abobrinhas"(e quase todos os outros legumes do mercado), o que essas coisas falam sobre o indivíduo A? Aliás, abro aqui um parêntese: quanto mais artificial for a maneira de alguém agir mais se demonstra que ela tem algo para esconder. A falta de naturalidade é uma das marcas da personalidade contaminada pelo espírito do engano e da malícia. Quem é de Deus é autêntico. Mas, voltando ao que dizíamos antes, o que a gente fala e faz reflete nosso interior. Da mesma forma que o testemunho de Cristo comprovava Sua filiação divina, nosso testemunho comprova quem nós somos.
Responda com honestidade: o que suas obras e palavras revelam para os outros a seu respeito?
Não sei qual é a sua resposta. Só poderia falar por mim mesmo. No entanto, se você percebe que há um conflito entre a imagem que você tem de si próprio e o que o seu testemunho pessoal revela, é hora de fazer uma profunda reflexão sobre a sua vida com Deus. Meu amado(a), há de chegar o dia em que tudo será passado a limpo. Em Apocalipse 2.23 diz: "(...) e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras." (Apocalipse 2:23). Ainda há tempo de se consertar com Deus e abandonar a corrupção deste mundo. Ainda que isso te custe caminhar por um longo deserto, abrindo mão de amizades, relacionamento amoroso, poder, dinheiro ou seja lá o que for. A vida eterna é o nosso bem mais precioso. Pense sobre isso e decida qual é o destino que você quer dar para a sua alma.
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