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O foco em nós mesmos



Imagino que você já tenha pensado sobre como o mundo está violento. Sobre como parece que os seres humanos estão cada vez mais indiferentes uns com os outros. Mortes, crimes hediondos, corrupção espiritual e moral, dentre outros males, infelizmente estão se tornando parte do nosso dia a dia. Em meio a estas reflexões, já pensou em como seria o mundo ideal? Já idealizou como seria se cada pessoa se importasse sinceramente em ajudar o outro, sem esperar nada em troca? Como seria se houvesse respeito para com Deus e entre os indivíduos na sociedade, se cada um tentasse sempre fazer o seu melhor para contribuir com o bem estar do próximo? Concordo que é difícil até imaginar. No entanto, se não podemos mudar o mundo inteiro, temos o poder de mudar a nós mesmos. Temos capacidade de alterar a nossa maneira de pensar, sentir e agir e assim mudar o nosso mundo.

E isto não é uma utopia.

Cristo nos ensinou que: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas." (Mateus 7.12). Como Deus é soberano! O Senhor nos ensina que, ao invés de a gente perder tempo reclamando que os outros nunca mudam, devemos olhar para nós mesmos. Cabe a mim fazer primeiro o bem que eu espero do próximo. O foco está na minha atitude, não na dos demais. A iniciativa é toda minha. Se eu for correspondido ou não, não importa; o que vale é dar aquilo que eu quero receber. Este tipo de comportamento inspira, conquista e o mais importante: cria uma corrente positiva que pode influenciar, para melhor, a vida de muita gente.

O poder do exemplo é arrebatador. Não há nenhum discurso que surta o mesmo efeito dele. Não à toa o Senhor Jesus disse que "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23). Não basta falar da Palavra, é preciso VIVER a Palavra. De uns tempos pra cá vem acontecendo uma verdadeira onda de apostasia. Não são poucos os que deixaram de servir a Deus (detalhe: dentro ou fora das igrejas) reclamando que não receberam o amor, a consideração, o respeito, et cetera que mereciam. Vale o questionamento: estes amaram como queriam ser amados? Demonstraram consideração? Respeitaram? É verdade que um erro não justifica o outro; mas também não me livra da responsabilidade de obedecer ao meu Senhor.

Cada um deve avaliar a si próprio para ver se não está exigindo dos outros o que não pratica.

Deus nos chama à responsabilidade pelos nossos próprios atos. Ele nos chama a dar o primeiro passo. Se eu quero viver em uma família melhor, como posso ser uma pai ou mãe/marido ou esposa/ filho(a) melhor? Se quero trabalhar num ambiente melhor, o que eu posso fazer para que isto aconteça? Se quero mudar minha sociedade, o que eu tenho que fazer para contribuir? Do estado do nosso mundo todos nós sabemos. É preciso ter consciência de que reclamar, apontar o dedo para os outros ou se entristecer não vai ajudar em nada. A pergunta-chave é: o que gostaria que as pessoas que estão ao seu redor fizessem por você? Como gostaria de ser tratado? Comece a fazer isto por elas agora mesmo!

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