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A tentação



O Senhor Jesus foi tentado pelo diabo no deserto logo após seu batismo nas águas e com o Espírito Santo. Lemos em Lucas que, após este acontecimento, o mal "ausentou-se dele por algum tempo." (Lucas 4.13). Quer dizer, Cristo foi provocado por satanás outras vezes. As tentações foram, sem dúvida, parte do vida do Mestre enquanto Ele esteve aqui entre nós, em carne e osso, como hoje o são da vida dos Seus seguidores. Nos próximos dias vamos nos aprofundar na tentação descrita no capítulo 4 do evangelho de Mateus. Mas uma questão vem à tona quando tocamos neste assunto: por que somos tentados?

Qual o objetivo de Deus ao permitir que o mal tente nos seduzir? Não seria mais fácil impedir as tentações e, logo, ninguém jamais pecaria?

No jardim, o Senhor criou um paraíso para que o homem e a mulher desfrutassem do que havia de melhor. No entanto, permitiu que houvesse ali uma árvore na qual eles não podiam tocar. Por quê? Se não podiam comer do seu fruto, por que simplesmente não tirá-la de lá? A árvore era um limite: ao decidir não comer, o ser humano estava decidindo amar e obedecer a Deus, de forma consciente. Tendo criado os homens para adorá-Lo, o louvor só seria verdadeiro a partir do momento que fosse oferecido de maneira voluntária. Ninguém pode obrigar outro alguém a amar ou a obedecer, pelo menos não a fazer estas coisas com coração sincero. Nas ditaduras, os governos obrigam as populações a se sujeitarem às suas ordens: qual o valor desta pretensa "obediência "? Nenhum. De que adianta alguém se declarar para outra pessoa e cobri-la de presentes, se o sentimento não é correspondido? Você se casaria com alguém que não te ama? Seria feliz estando com alguém ao seu lado só por obrigação ou por falta de opção? O amor só é amor quando ofertado de forma consciente e deliberada. A lealdade servo-Senhor só tem valor quando é oferecida de maneira intencional. Quando somos tentados, temos a oportunidade de provar quem de fato é o Senhor das nossas vidas. Resistindo ao mal, demonstramos a Deus que Ele é nosso único Senhor e Rei.

Resistindo ao mal, demonstramos a Deus que Ele é nosso único Senhor e Rei

As tentações fortalecem a nossa fé. Sim, as provas nos fazem ficar mais firmes, quando as resistimos bravamente. Vamos fazer uma comparação com o nosso corpo. O trecho que você lerá em seguida foi extraído do site da revista Crescer (https://www.google.com/amp/s/revistacrescer.globo.com/amp/Criancas/noticia/2019/05/9-maneiras-de-fortalecer-imunidade-do-seu-filho.html). "Para fora da bolha: criança que se suja fica menos doente: Em 1989, o médico inglês David Strachan apresentou a Teoria da Higiene, segundo a qual crianças que vivem em ambientes limpos demais são mais propensas a desenvolver doenças alérgicas. Na sequência, uma série de outros estudos surgiram comprovando sua tese. O excesso de limpeza que vivemos hoje estaria por trás, então, do aumento dos índices desses problemas na população mundial. “Os pais se preocupam em esterilizar tudo a vida toda, mas devem lembrar que, por volta dos 8, 9 meses, o bebê já vai ao chão para engatinhar”, diz Márcia. E, segundo ela, está tudo bem, afinal, o sistema imune precisa desse estímulo." À medida que a criança vai tendo contato com o mundo exterior, seu corpo vai produzindo as defesas necessárias para que ela não se contamine. Assim é na vida espiritual: à medida que vamos sendo provados e resistimos, nossas defesas se fortalecem e ganhamos condições de guardar a fé até o fim da nossa caminhada.


Ser tentado não é pecado. Pecado é cair na tentação. O Mestre nos deixou o exemplo de como resistir e fazer o mal se apartar de nós. Se você está passando por uma situação que está atentando contra a sua fé, busque aprender com Jesus o "caminho das pedras" que vai te garantir a vitória.

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