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12° Dia do Jejum de Daniel: Nunca mais diga que não gosta de ser repreendido



Partindo para um outro ensinamento do Senhor Jesus (mas que ainda assim, em minha opinião, guarda relação com o primeiro, sobre a questão da humildade), lemos em Mateus 18.15: "Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;". Simples e direto, claro como a luz do dia. Mas, vamos refletir juntos: quando foi a última vez que você repreendeu um irmão? Seguindo: qual foi a última que você se sentiu LIVRE para repreender seu irmão?

Compreender os ensinamentos do Senhor é apenas o primeiro para passo para praticá-los

Acredito que seja bom pensar sobre isso porque vivemos em ambientes em que as repreensões não são incentivadas como o mandamento que são e muito menos bem recebidas. Em um grupo de pessoas no qual alguém cometeu um erro qualquer, acho que a probabilidade de haver um silêncio constrangedor e em seguida um distanciamento do dito cujo é muito maior do que a de alguém se levantar para corrigi-lo, conforme o Senhor ensina. Na verdade muitos dizem que querem ajudar o próximo mas simplesmente ignoram seus erros e preferem vê-lo cair num buraco do que alertá-lo; e muitos também dizem que querem aprender mas rejeitam com todas as forças os que querem ensinar. O quão disposto você está a corrigir o seu semelhante, para o bem dele? O quão aberto você está para que o seu semelhante corrija você?


Biblicamente, a repreensão é vista como algo bom. Está escrito: "Fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo, que não me quebrará a cabeça;" (Salmos 141:5). O próprio Cristo disse: "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te." (Apocalipse 3:19). Ela é sinal do amor e cuidado de Deus para com Seus filhos. No entanto, admito que essa não é a impressão que nós temos, na verdade. Contribui para isso o fato de muita gente ter tido experiências ruins com meia dúzia de pessoas que, na base dos gritos, da ignorância e até da violência, achou-se capaz de corrigir alguém. A boa notícia é que não estamos à mercê dos nossos achismos sobre este assunto.

A Palavra nos diz que a importância de receber a correção e também nos ensina a corrigir

Usado pelo Espírito Santo, o apóstolo Paulo diz: "NÃO repreendas asperamente o ancião, mas admoesta-o como a pai; aos moços como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, em toda a pureza." (1Timóteo 5:1,2). Os que ensinam não podem sair por aí tratando as pessoas de forma arbitrária. Há um modelo bíblico de conduta a ser seguido. Uma senhora de idade errou; como corrigiríamos a nossa mãe? Aos coices e xingamentos? Creio que não; antes com respeito e consideração. Assim devemos agir com a tal senhora. Um jovem cometeu uma falha? A repreensão deve ser feita como a um irmão de sangue, não como se o rapaz fosse um desconhecido. Há sabedoria divina em ouvir a repreensão e sabedoria divina em corrigir adequadamente.


Finalizando esta mensagem, gostaria de repetir  as perguntas: O quão disposto você está a corrigir o seu semelhante, para o bem dele? O quão aberto você está para que o seu semelhante corrija você? E mais um acréscimo: você considera que sabe ser corrigido? Acha que sabe corrigir o seu irmão? Pense nisso.




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